quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Trabalho em Equipe nas Corridas de Aventura

        Na última redação sobre a Expedição Xokleng, citei que eu e o Felipe Krahn como equipe, estamos cada vez mais afinados, e sincronizados como um time. Para isso treinamos juntos pelo menos uma vez por mês em algum final de semana, já que moramos a 40km um do outro. Também o conhecimento do seu parceiro é muito bom, pois se perde a intimidade de fazer certas coisas dentro da equipe como: puxar pela mão, empurrar pelas costas na bike ou no trekking, fazer vácuo no pedal em terreno plano para o parceiro fazer menos esforço, carregar a mochila do parceiro quando está perdendo o ritmo, ajudar a terminar a transição quando precisa, motivar nas horas que precisa, manter a comunicação entre a equipe perguntando se está tudo bem, se já bebeu, ou se já comeu, dar de beber ou de comer quando o parceiro não tem mais o que beber ou o que comer. São coisas simples que ajudam a manter o ritmo da equipe sempre no máximo.
Eu puxando Felipe na cordinha.
 
        Às vezes por falta de intimidade ou até mesmo inexperiência por ser a primeira corrida de aventura a equipe perde performance por não ter esse trabalho em equipe.

        As dicas são: treinar pelo menos uma vez por mês junto com seu time, ir um na casa do outro, fazer uma janta depois do treino para fazer um bate papo e ter consciência de que a equipe só anda bem quando todos estão num único objetivo e unidos para chegar nessa meta.

Felipe dando vácuo para mim.
 
         Também certas situações não tem como fazer isso, no caso de seus parceiros morarem muito longe de sua casa, daí o jeito mesmo é se conhecer durante as competições mesmo.

          É isso ai aventureiros, até semana que vem para mais um Post, enquanto isso vamos treinar, ficar mais forte e se aventurar todos os dias!!!
Essa é Nossa Vida!!! Corrida de Aventura!!!


domingo, 19 de outubro de 2014

Equipe Nossa Vida em Costa Esmeralda – Expedição Xokleng 2014

       Depois de uma semana de treinos leves, e organização e teste de equipamentos, estávamos prontos para mais uma aventura, em Bombinhas, um dos lugares mais bonitos de Santa Catarina, e claro, com muitos turistas, por ser uma cidade Litorânea.
       Eu e meu parceiro Felipe esse ano, estamos bem afinados, treinados, e cada vez com mais experiência, e muito unidos, tudo que uma equipe com sucesso deve ter.
 
      Chegamos no local do evento pelas 10 horas da manhã, e logo fizemos checagens de equipamentos, e fomos para o briefing. Diferente das outras corridas de aventura a Expedição Xokleng inovou, dando a Largada sem os competidores saberem quilometragem de cada modalidade. Por um lado, acho que ajudou a não abalar o pessoal, pois depois soubemos que teria muito trekking, dessa forma, não teve tempo para se abalar.
        Enfim, a largada foi dada, sem muita euforia, mas com muita concentração, para plotar os Pcs e plastificar o mapa, pois os atletas ganharam o mapa assim que largaram. A nossa estratégia, acabou sendo a melhor, na largada plotamos todos Pcs até a canoagem e mais 2 Pcs do segundo trekking, onde já estaríamos secos e poderíamos plotar o resto dos PCs num longo trekking. Assim demos a ideia para o time dos nossos vizinhos amigos de Brusque da ECO RACE e eles foram os primeiros a largarem. De todos aqueles 6 quartetos e 17 duplas, largamos em 3* lugar e com até o PC 2 plotado.            Com o sol fritando nossas cabeças fomos correndo em direção a Praia do Caixa D'Aço e fizemos a transição meio minuto atrás da ECO RACE que foi a primeira a passar no AT1. Com as canoas canadenses remamos 3km passando no PC1 na Ilha de Porto Belo e fomos para o AT 2, quando fizemos a transição juntos com 3 duplas: ECO RACE, Arco e Flecha e Lagartixa.

 
           Logo as duas duplas gaúchas deixaram nós para trás, e nós de Santa Catarina fizemos praticamente o trekking inteiro juntos.
            Uma parte do remo, foi cortada, dando 15km de corrida em asfalto, então o trekking ficou com aproximadamente 30km. Nessa hora, havia um estradão em subida, e plotamos os outros Pcs que ainda faltavam. Na subida do Pico Camboriú, encontramos com a equipe Arco e Flecha, se distraímos e pegamos uma trilha errada, caminhando 15 minutos para o lado errado e mais 15 minutos para voltar. Onde encontramos vários times conosco subindo que nem zumbis para o cume. Fantástico, quando mais perto do cume, mais ingrime ficava. Pegamos o PC no topo em 6* lugar. E descemos alucinados e eufóricos na trilha com cordas para dar segurança, pois haviam alguns abismos. Antes de chegar na transição das bikes, paramos para reabastecer as nossas bolsas de água numa casa de recuperação, e então partimos em busca da recuperação das posições que havíamos perdido. Primeiro PC das bikes estávamos juntos com Eco Race e Flinstones. Deixamos eles para trás, e logo os Flinstones encostaram para pegar vácuo em nós. Pegamos o PC virtual, e fomos para o próximo PC. Erramos numa bifurcação uns metros, logo voltamos para o certo e deixamos os Flinstones para trás e chegamos no próximo PC e para nossa surpresa, estávamos em primeiro. Fiquei admirado, pois no último PC estávamos a 45 minutos do líder.
         Subimos a trilha no nosso limite e descemos alucinados. Quando chegamos no PC7, se deparamos com ninguém da organização. Então ficamos uns 10 minutos indo e vindo, e revisando a plotagem do PC. Resolvemos anotar uma placa que havia no local e tocar embora. Quando paramos num bar para comprar um refrigerante, o carro da organização chegou em nós pra anotar o PC. E realmente o PC era lá, mas eles estavam atrasados.
           Partimos para o PC 8, com algumas subidinhas mais forte, erramos 300m e logo voltamos para o caminho certo. Chegamos no PC 8 e a organização estava de cara, por estarmos fazendo tão rápido a prova. Pegamos mais dois pcs virtuais e chegamos na área de transição para o trekking das 7 praias desertas. Antes de chegar na trilha tivemos que andar por um estradão plano de uns 5 km. E dali fomos num ritmo que nós podíamos. Pegamos o PC 11 na Praia Vermelha e agora só faltava mais um pouco pra fazer a canoagem de 5km. Chegando na canoagem, embrulhamos bem nossos sacos estanques e fizemos a canoagem. O mar estava tranquilo, mas uma trovoada em alto mar nos assustava.
        Chegando em Canto Grande, onde era a saída da canoagem, margeamos a praia toda e não achamos o PC. Mais uma vez chegamos na frente da organização. Chegamos as 4:38 da manhã no local do PC e esperamos o PC para não deixar a canoa a deriva. O PC chegou as 6 da manhã. Aí podemos assinar e partir. Logo vinha chegando a dupla Santa Rita de Paranaguá-PR. Esperamos por eles e fomos terminar a prova juntos. Fizemos a trilha da Tainha, demoramos um pouco pra achar o PC virtual, e logo após acharmos fomos para o Rapel no Pico 360* Graus, e juntos fomos para Chegada. Terminamos a prova juntos com a dupla Santa Rita as 9:30 da manhã. Como tínhamos o bônus, fomos campeões com total de prova de 18 horas, e no tempo corrido 19 horas e meia.


                Agradecemos as nossas esposas pelo apoio! Agradecemos a compreensão da filha do Felipe por ser aniversário dela e o papai não estar junto com ela.
               E é isso ai pessoal, Essa é a Nossa Vida....CORRIDA DE AVENTURA!
 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Mapeamento da Corrida de Aventura

Nesse final de semana que passou, fui mapear o trajeto da Etapa ESSA É NOSSA VIDA 2015. Como sempre fazer uma corrida de aventura é uma aventura só. Mas organizar também é outra aventura, ainda mais quando se vai mapear sozinho. Um treino muito bom de leitura de relevo, de distância percorrida, de cálculo de tempo, de aumentar sua experiência com o uso de mapa, de estar sozinho num lugar desconhecido, sabendo que pode virar tudo num perrengue,dessa forma, a coragem é uma determinante para se realizar essa aventura.
Pequena Cachoeira
O primeiro trekking para categoria expedição, já está quase todo mapeado, faltou a parte inicial dele, sendo que iniciei o mapeamento do final do trekking para o início. Vendo pelo Google Earth, o track log, vi que a parte inicial, vai ser fácil de achar. Para os competidores, será um trekking com bastante desnível, selvagem e muito técnico de navegação, sendo que haverá sempre um ponto de referência bem nítido no terreno, mas por ser um lugar com muitas trilhas, ficar com um olho no mapa e outro no terreno, será essencial.
Morros Selvagens
Essa prova promete ser uma das mais técnicas novamente no Campeonato Catarinense de Corrida de Aventura para categoria Expedição. Para categoria Aventura o percurso será mais fácil, mas com bastante diversidades naturais, onde a euforia tomará conta dos participantes. É isso ai aventureiros, 2015 promete, enquanto isso, vamos curtir esse final de semana em Bombinhas – SC, a Expedição Xokleng onde terá muitos mistérios! Abraço e até semana que vem!

terça-feira, 11 de março de 2014

Aventura Solo em: Volta da Serra do Itajaí

Nesse último final de semana (8 e 9 de março)cheguei do trabalho, arrumei a mochila e sai para o Pedal Volta da Serra do Itajaí Passando pelo Faxinal do Bepe (Indaial), Apiúna, Presidente Nereu,Vidal Ramos, Botuverá, Brusque e chegando em casa (Gaspar). Foram 230 quilômetros em quase 16 horas de pedal(120km em 8 horas no sábado e mais 110km em 7horas e meia no domingo). Um pedal fantástico, selvagem, com paisagens lindas! E se for com calma da pra curtir mais ainda!Mas como eu tinha pouco tempo foi isso.Curti, treinei, e vivi a Nossa Vida! Foto 1:Igreja mais inóspita que já vi...Faxinal do Bepe (Indaial), um lugar selvagem no momento sem moradores, quero dizer, gados, búfalos, aves e outros animais que não vi. Foto 2:Praça hitórica de Stoltenberg (Vidal Ramos), parada para concertar pneu. Foto 3:
Depois de 2 dias de pedal e 230km rodados. Faltou um item apenas na mochila "Hipoglós".:) Essa a Nossa Vida! Aventura!